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27 outubro 2013

Sozinho

Cercada de pessoas e ainda assim tantas almas se sentem sozinhas
Falam tanto, mas não dizem nada
Tentam fazer sentido e não conseguem entender a si mesmas
Querem respostas e simplesmente não as procuram

Deitada em sua cama aos prantos Elena pensava sobre essas coisas e a pobre moça não conseguia decifrar os próprios sentimentos. Sem conseguir dormir, sem conseguir sonhar. Ela nunca se sentiu tão sozinha. Nunca quis tanto um ombro. Nunca quis tanto fugir. Não conseguia se abrir, e ah, como ela queria se sentir livre. Era como se estivesse algemada. Tentou separar a vida em tópicos, coitada. Elena não sabe, mas ela só precisa se permitir: sentir.

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